domingo, 30 de junho de 2019
Sindrome de Asperger
Síndrome de Asperger
Em 1944, Hans Asperger descreveu um grupo de crianças com distúrbios sociais
similares aos do Autismo, porém, com linguagem e inteligência geral relativamente
preservadas. O termo “Síndrome de Asperger” foi usado, pela primeira vez, por Wing
(1981). No DSM-IV (APA, 1994), foram descritos os critérios diagnósticos para esta
síndrome, que incluem comprometimento significativo na interação social; padrões de
comportamento restritos, repetitivos ou estereotipados; funcionamento social restrito;
ausência de atraso significativo da linguagem ou do desenvolvimento cognitivo. A
prevalência desta síndrome é estimada em 2 a 4 crianças a cada 10.000 nascidos.
Algumas das características peculiares mais freqüentemente apresentadas pelos
portadores da Síndrome de Asperger são:
- Atraso na fala, mas com desenvolvimento fluente da linguagem verbal antes do 5
anos e, geralmente, com: dificuldades na linguagem, linguagem pedante e rebuscada,
ecolalia ou repetição de palavras e/ou frases ouvidas de outros, voz pouco emotiva e
sem entonação.
- Interesses restritos: escolhem um assunto de interesse, que pode ser seu único foco
de atenção por muito tempo. Costumam apegar-se mais às questões factuais do que
ao significado. Casos comuns são o interesse exacerbado por coleções (dinossauros,
carros, etc.) e cálculos. A atenção ao assunto escolhido existe em detrimento de
assuntos sociais ou cotidianos.
- Presença de habilidades incomuns como cálculos de calendário, memorização de
grandes seqüências como mapas de cidades, cálculos matemáticos complexos, ouvido
musical absoluto etc.
- Interpretação literal: incapacidade para interpretar mentiras, metáforas, ironias,
frases com duplo sentido etc.
- Dificuldades no uso do olhar, das expressões faciais, dos gestos e dos movimentos
corporais como comunicação não verbal.
- Pensamento concreto.
- Dificuldade para entender e expressar emoções.
- Falta de auto-censura: costumam falar tudo o que pensa
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